quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Mercado promissor
O Brasil tem 17,6 milhões de motocicletas, o que corresponde a uma para cada 12 habitantes. Em dez anos, teremos mais motos do que carros. Um mercado e tanto também para a reposição de peças.
A invenção da motocicleta poderia ser um case de cooperação internacional se a internet existisse em 1869. Mas nem o telefone havia sido inventado quando o americano Sylvester Roper e o francês Louis Perraux, cada qual no seu país. Fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor. Quem acabou levando a fama de pai da motocicleta foi Gittieb Daimier, que em 1885 instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido. Numa bicicleta de madeira adaptada. Confiante em seu invento, o alemão colocou o próprio filho, à época com 16 anos, para dirigir a máquina. Qualquer pedestre seria mais veloz que o protótipo, que atingia seis quilômetros por hora, mas Daimier estava tão seguro e confiante da importância de seu feito que patenteou a engenhoca.
Em 1894, Heinrich Hildebrand e Alois Wolfmuller, também alemães, criaram motores mais potentes, que alcançavam a velocidade de 60 km/h. O nome motocyclette foi dado pelos irmãos franceses Werner, que aprimoram o invento. Em em 1897, na Inglaterra, surgiu a primeira moto de competição.
Muito asfalto rolou por baixo das duas rodas até os dias de hoje, quando montadoras de ponta disputam consumidores cada vez mais interessados nas vantagens que o veiculo oferece, como agilidade e economia. A frota não para de crescer: o Brasil tem hoje 17,6 milhões de motocicletas, o que corresponde a uma para cada 12 habitantes.
Um recente estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre mobilidade urbana aponta que, em dez anos, haverá mais motocicletas nas vias brasileiras que carros. A pesquisa mostra que a demanda por transporte público caiu 30% na última década. No mesmo período, a compra de carros cresceu em média 9% ao ano e a de motos 19%. A previsão, é de que a partir de 2012 a aquisição de motocicletas será maior do que a de automóveis. Atualmente, a idade média da frota de duas rodas é de 4 anos e 11 meses, segundo o Sindipeças( Sindicato Nacional Indústria de Componentes para Veículos) Esse mercado promissor mereceu a atenção da Pellegrino, que há cerca de dois anos incorporou as motopeças a seu portfólio.
Faz sentido. A projeção é que, em 2012, haja 20 milhões de motocicletas nas ruas. O Brasil já figura entre os cinco maiores produtores mundiais, com 2 milhões de unidades fabricadas por ano. Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.)
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